A doença do fígado gordo não alcoólico (NAFLD) é a causa global mais comum de doença hepática crónica. A elastografia de transição (Fibroscan) conjuntamente com o parâmetro de atenuação controlada (CAP) são métodos validados de medição de fibrose hepática e esteatose. O seu papel a estratificar o risco cardiovascular (CV) é desconhecido.
A doença do fígado gordo não alcoólico (NAFLD) está associada a fatores de risco cardiovasculares. Quem o diz é o Dr. Rui Magalhães, do Hospital Senhora da Oliveira, em Guimarães, que, através de métodos não invasivos disponíveis na unidade hospitalar – fibroscan -, conseguiu quantificar o grau de esteatose dos doentes com NAFLD, concluindo que pessoas com um grau de esteatose hepática superior apresentam um risco quatro vezes superior de vir a sofrer eventos cardiovasculares. O especialista explica em vídeo o trabalho desenvolvido.
Na infeção crónica pelo vírus da hepatite B (VHB) a esteatose hepática relaciona-se sobretudo com fatores de risco metabólicos e não com factores virulógicos. Pretendemos avaliar a presença de esteatose hepática em portadores inactivos VHB recorrendo a métodos não invasivos, nomeadamente o parâmetro de atenuação controlada (CAP) determinado por fibroscan. Pretendemos ainda investigar fatores de risco associados à presença de esteatose hepática, e o seu impacto nos valores de fibrose quantificada pelo fibroscan.