Portugal apresenta tanto alta prevalência de infeção pelo Helicobacter pylori (Hp) como alta prevalência de resistência aos antibióticos. Considerando a quantidade diminuída de estudos e resultados conclusivos acerca da magnitude da taxa de resistência do Hp aos antibióticos em Portugal, esta revisão tem como objetivo reunir e resumir os dados existentes.
A terapêutica antibiótica na pancreatite aguda (PA) não influencia a mortalidade e curso clínico, não estando recomendada pelas guidelines em vigor, publicadas nos últimos 5 anos. Com a problemática das complicações associadas à infeção hospitalar foi reforçada a alteração das atitudes terapêuticas, visando a redução da utilização excessiva de antibióticos no nosso centro. Objectivo: comparar a utilização de antibióticos na PA há 5 anos com a actualidade.
Os esquemas empíricos usados no tratamento da infeção por Helicobacter pylori (Hp) têm gradualmente perdido eficácia, tendo sido recentemente descritos níveis preocupantes de resistências aos antibióticos no nosso país. Assim, pretendeu-se realizar estudo prospetivo das erradicações de Hp realizadas num centro português.
Em Portugal, as taxas de erradicação com terapêutica tripla convencional são inaceitáveis devido a uma elevada resistência à claritromicina. Infelizmente, a resistência às fluoroquinolonas também está a crescer rapidamente, pondo em causa a eficácia de esquemas de segunda linha baseados na levofloxacina. Assim, há uma necessidade premente de esquemas eficazes em doentes que falharam tentativas prévias de erradicação.
O declínio das taxas de erradicação de Helicobacter pylori (Hp) em Portugal é explicado essencialmente pelo crescimento da resistência aos antibióticos. Esquemas quádruplos com levofloxacina poderiam ser opção como primeira linha, mas a sua eficácia deve ser avaliada, já que a resistência às fluoroquinolonas tem aumentado rapidamente.