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PAPEL DO MIRNA-145 NAS PROPRIEDADES DE CÉLULAS DE CANCRO DO CÓLON TIPO ESTAMINAL
Gomes S.E., Pereira D.M., Simões A.E.S., Castro R.E., Borralho P.M., Rodrigues C.P.M.

As células estaminais cancerígenas (CECs) são uma subpopulação de células tumorais responsáveis pela iniciação e manutenção de tumores, resistência à terapia e recorrência. O miR-145 apresenta expressão diminuída em tumores do cólon e está envolvido no crescimento tumoral e resistência à terapêutica, modulando propriedades de CECs de cancro da próstata e pulmão. No presente estudo, pretendemos avaliar o papel do miR-145 na regulação do potencial de autorrenovação e diferenciação de células de cancro do cólon tipo estaminal.

O PAPEL DA VIA DE SINALIZAÇÃO MEK5/ERK5 NAS CÉLULAS ESTAMINAIS DE CANCRO DO CÓLON
Pereira D. M., Gomes S. E., Simões A. E. S., Castro R. E., Borralho P. M., Rodrigues C. M. P.

As células estaminais cancerígenas são reconhecidas como o reservatório de células responsável pelos processos de desenvolvimento tumoral, metastização e resistência à terapia. Demonstrámos recentemente que a ERK5 se encontra sobre-expressa em tumores do cólon, correlacionando-se com a progressão da doença, e que a inibição desta cinase promove as propriedades antitumorais do 5-fluorouracilo, em tumores xenografos de cancro do cólon. No presente estudo pretendemos avaliar a contribuição da via MEK5/ERK5 na regulação das propriedades das células estaminais de cancro do cólon.

RISCO AUMENTADO DE ADENOCARCINOMA GÁSTRICO METACRÓNICO APÓS LINFOMA MALT GÁSTRICO
Palmela C., Fonseca C., Faria R., Baptista R.B., Ribeiro S., Cravo M., Ferreira A.O.

O linfoma gástrico de tecido linfóide associado às mucosas (MALTg) e o adenocarcinoma gástrico (AG) são complicações a longo prazo da infeção gástrica crónica por Helicobacter pylori (HP). A erradicação do HP induz a remissão na maioria dos doentes com linfoma MALTg. Atualmente, o seguimento endoscópico não está preconizado após remissão completa. O risco de desenvolvimento de AG metacrónico é incerto. Objetivo: Estimar o risco de desenvolvimento de AG em doentes com história pessoal de linfoma MALTg.

MUTAÇÕES GERMINAIS EM GENES ENVOLVIDOS NA REPARAÇÃO DO DNA POR RECOMBINAÇÃO HOMÓLOGA CONTRIBUEM PARA A SUSCEPTIBILIDADE PARA FCCTX
Francisco I1, Magalhães A1, Filipe B1, Claro I2,3, Lage P2,3, Ferreira S2,3, Rosa I2,3, Rodrigues P2, Chaves P4, Dias Pereira A3, Albuquerque C1

O cancro do cólon e recto familiar do tipo X (FCCTX) define-se pela presença de critérios de Amesterdão; tumores microssatélites estáveis e ausência de mutações germinais nos genes de reparação do DNA tipo mismatch (MMR). Previamente identificámos duas entidades moleculares em tumores de 15 famílias FCCTX: uma (n=10) com frequente perda de heterozigotia em genes supressores tumorais (TSG+) e outra (n=5) sem esta característica. Nos tumores TSG+, 7 apresentavam mutações somáticas no APC/KRAS e metilação nos genes MGMT/MMR; nos restantes, estas alterações eram raras.

INSTABILIDADE DE MICROSSATÉLITES DE BAIXO GRAU E PERDA DE HETEROZIGOTIA EM 2P ASSOCIAM-SE A SUSCEPTIBILIDADE PARA CANCRO DO RECTO FAMILIAR
Duarte M1, Silva P1, Filipe B1, Francisco I1, Lage P2,3, Claro I2,3, Ferreira S2,3, Rosa I2,3, Fonseca R4, Rodrigues P2, Chaves P4, Dias Pereira A3, Albuquerque C1

Os critérios de Bethesda (CB) identificam doentes com cancro colorectal (CCR) para pesquisa de instabilidade de microsatélites (MSI), uma característica dos CCR no síndroma de Lynch (SL). Os doentes com CB, cujos tumores apresentam MSI de alto grau (MSI-H), devem efetuar pesquisa de mutações germinais nos genes envolvidos no SL. Mutações nestes genes encontram-se em aproximadamente 40% dos doentes com tumores MSI-H. A base molecular nos restantes casos permanece desconhecida.

MUTAÇÕES GERMINAIS EM GENES DE REPARAÇÃO DE LIGAÇÕES CRUZADAS NO DNA CONTRIBUEM PARA A SUSCEPTIBILIDADE PARA POLIPOSE SERREADA
SILVA, P.1, Francisco, I.1, Filipe, B.1, Lage, P.2,3, Claro, I.2,3, Fonseca, R.4, Ferreira, S.2,3, Rosa, I.2,3, Rodrigues, P.2, Chaves, P.4, Dias Pereira, A.3, Albuquerque, C.1

A Polipose Serreada (PS) caracteriza-se pelo desenvolvimento de múltiplos pólipos serreados no cólon, predispondo para cancro colorectal (CCR). Contudo, a base molecular, particularmente nos casos que apresentam história familiar de pólipos/CCR (PS-HFP/CCR), não é conhecida. Previamente identificámos duas entidades moleculares nas famílias PS-HFP/CCR, com base na localização preferencial das lesões (proximal/todo-o-cólon e distal) e eventos somáticos na iniciação tumoral. Os resultados sugeriram envolvimento de vias de tumorigénese distintas nestas formas de PS-HFP/CCR e que a deficiência nos genes de reparação de erros no DNA do tipo mismatch (MMR) e no MGMT poder-se-á associar a susceptibilidade ao stress genotóxico na forma proximal.

AVALIAÇÃO DO ESPECTRO E RISCO DE TUMORES NUMA POPULAÇÃO PORTUGUESA COM SÍNDROMA DE LYNCH
Palmela C., Lage P., Moleiro J., Claro I., Francisco I., Ferreira S., Rosa I., Glória L., Filipe B., Rodrigues P., Chaves P., Albuquerque C., Dias Pereira A.

O conhecimento do espectro tumoral do síndroma de Lynch (SL) e do risco relativo(RR) de neoplasias é essencial para aconselhamento e racionalização de programas de vigilância.

CARACTERIZAÇÃO DE FAMÍLIAS PORTUGUESAS COM SÍNDROMA DE MUIR-TORRE
Palmela C., Lage P., Claro I., Moleiro J., Francisco I., Filipe B., Albuquerque C., Rodrigues P., Chaves P., Dias Pereira A.

O síndroma de Muir-Torre (SMT) é uma condição genética rara, com transmissão autossómica dominante, definida pela ocorrência de adenomas/carcinomas de glândulas sebáceas (AGS/CGS), queratoacantomas (QA) e neoplasias viscerais. A mais frequente é o carcinoma colorectal (CCR) e o SMT tem sido considerado uma variante do síndroma de Lynch (SL) com identificação de mutações germinais patogénicas em genes de reparação do ADN, principalmente no MSH2. O objetivo do presente estudo foi caracterizar famílias com SMT consideradas variantes do SL.

DÉFICE ISOLADO DE IMUNOGLOBULINA A COMPLICADO DE ENTEROCOLITE GRANULOMATOSA – EFICÁCIA A LONGO PRAZO DA TERAPÊUTICA COM INFLIXIMAB
Bernardes C., Russo P., Carvalho D., Saiote J., Ramos G., Ramos J.

Os autores apresentam um caso de défice selectivo de IgA complicada de enterocolite granulomatosa, envolvimento pulmonar e articular marcados que, pela sua raridade, apresentação clínica inespecífica e exuberante, obrigou a um diagnóstico diferencial vasto e decisões terapêuticas difíceis.

UMA CAUSA RARA DE METASTIZAÇÃO HEPÁTICA
Capela T, Loureiro R, Borges V, Russo P, Bernardes C, Silva MJ, Calinas F

Os tumores neuroendócrinos gastrointestinais (gNET) são relativamente raros tendo a sua incidência vindo a aumentar nas últimas décadas bem como os estudos destinados a avaliar a frequência, patogénese e prognóstico dos gNET dos vários órgãos. Quanto aos tumores neuroendocrinos do esófago, estes são neoplasias extremamente raras correspondendo a cerca de 1% de todos os gNET. Poucos são os casos descritos na literatura bem como o conhecimento relativo a estes tumores, razão pela qual se apresenta o caso.

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