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Introdução:O impacto da idade e género na motilidade esofágica não está totalmente estabelecido.Objetivo: Avaliar o efeito da idade e género nos parâmetros manométricos obtidos com manometria esofágica de alta resolução (MAR).

Resultados:Foram incluídos 72 pacientes, 59% do género feminino, idade média de 55.5±14.2 anos, 50.0% com >60anos. As indicações mais comuns foram doença de refluxo gastroesofágico refratária (62.5%) e disfagia (29.2%). Não se verificaram diferenças significativas nos parâmetros manométricos relativamente ao género, incluindo a presença de hérnia do hiato (p=0.53), tamanho da hérnia (p=0.60), pressões basais do esfíncter esofágico superior (EES) (p=0.72) e inferior (EEI) (p=0.74), pressão integrada de relaxamento (IRP) (p=0.65), latência distal (LD) (p=0.89), e integral de contratilidade distal (DCI) (p=0.73). Os doentes com ≥60anos apresentaram mais frequentemente hérnia do hiato (66.7% vs 38.9%; p=0.02), e dimensões da hérnia superiores (1.0±1.1 vs 0.5±0.8 cm; p=0.03), e DCI superior (2200±1243 vs 1670±723 mmHg.cm.s; p=0.049). Não se verificaram diferenças significativas relativamente a outros parâmetros manométricos com a idade, incluindo pressões basais do EES (p=0.33) e EEI (p=0.11), IRP (p=0.73), e LD (p=0.40). No teste das deglutições múltiplas, verificou-se um DCI superior nos doentes idosos e do género masculino (p=0.02; p=0.046, respetivamente), mas não se verificaram diferenças significativas no IRP (p=0.70; p=0.22), e na LD (p=0.98; p=0.99).Conclusão:Os idosos apresentaram hérnia do hiato com maior frequência e dimensões e um DCI superior. Os idosos e os doentes do género masculino apresentaram uma maior reserva contrátil esofágica.

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