A colangiopancreatografia retrógrada endoscópica (CPRE) é a abordagem de primeira linha na terapêutica da coledocolitíase, na maioria das vezes com recurso à esfincterotomia, seguida da remoção de cálculos com cesto ou balão, com taxas de sucesso de 85 a 95%. Contudo, em casos de litíase difícil - pelo número, tamanho, forma ou localização do cálculo - a eficácia destes métodos é menor, sendo necessária a realização de procedimentos alternativos, nomeadamente litotrícia, dilatação da papila ou colocação de prótese biliar.
A litíase difícil está associada a uma menor eficácia da colangiopancreatografia retrógrada endoscópica (CPRE) utilizando as técnicas de remoção convencionais. Em casos de dificuldade de acesso à papila, cálculos de grandes dimensões (>15 mm) ou na litíase múltipla, pode ser necessário um procedimento alternativo para garantir a drenagem biliar.