A cirrose hepática descompensada (CHD) é causa frequente de internamento hospitalar. A caracterização e comparação dos doentes com CHD por causa hemorrágica e não hemorrágica não se encontra totalmente descrita. Na CH o equilíbrio entre o risco hemorrágico e pró-trombótico não é facilmente previsível e o valor das convencionais provas de coagulação não é consensual.
O MELD prediz a mortalidade em doentes com cirrose hepática (CH). A CH descompensada associa-se a elevadas taxas de complicações e mortalidade intra-hospitalar. A utilidade do MELD-FIT e MELD-FIT Na na CH descompensada de causa não hemorrágica não se encontra ainda avaliada.
A vitamina D é uma hormona com efeitos pleotrópicos que desempenha um papel central na homeostasia no cálcio. Há evidência crescente de que esteja também envolvida na diferenciação/proliferação celular e que tenha propriedades imunomoduladoras, anti-inflamatórias e anti-fibróticas. Dados recentes sugerem que níveis diminuídos de vitamina D na doença hepática crónica avançada estão relacionados com maior probabilidade de descompensação hepática e mortalidade.
O rastreio de varizes esofágicas (VE) está indicado nos doentes com cirrose hepática. Numa época de aplicação de métodos não invasivos(MNI) na prática clínica de hepatologia, pretendeu-se avaliar o desempenho dos MNI na previsão de VE, em doentes cirróticos monoinfectados com VHC.
Alguns estudos têm avaliado a disfunção erétil (DE) nos doentes com doença hepática crónica (DHC). Contudo, a sua associação a fatores de risco para DE ou a outras complicações da cirrose hepática (CH) não foi amplamente estudada. O objetivo foi avaliar os fatores de risco independentes para DE em doentes com DHC.