Linkedin

MANEJO PRIMARIAMENTE ENDOSCÓPICO DE FÍSTULAS PÓS-CIRÚRGICAS NO TRATO DIGESTIVO SUPERIOR – ESTUDO RETROSPETIVO E MULTICÊNTRICO
Inês Coelho Rodrigues1; Sónia Bernardo1; Carlos Freitas1; Carlos Noronha Ferreira1,2; Isabel Seves3; Ricardo Freire4; Pedro Russo3; Sara Mendez Santos3; João Lopes1; Luís Carrilho-Ribeiro1,2; Rui Tato Marinho2,5

As fístulas pós-cirúrgicas do trato digestivo superior (TDS) associam-se a elevada morbilidade e mortalidade. A abordagem endoscópica é considerada como de primeira linha no manejo de fístulas pós cirurgia.

SECOND-LOOK ENDOSCÓPICO COMO ABORDAGEM INICIAL DE LESÕES SUBEPITELIAIS: UMA ESTRATÉGIA TRANQUILIZADORA E FIÁVEL.
Tiago Lima Capela1,2,3; Vítor Macedo Silva1,2,3; Marta Freitas1,2,3; Joana Magalhães1,2,3; Francisca Dias De Castro1,2,3; Silvia Leite1,2,3; Tiago Cúrdia Gonçalves1,2,3; José Cotter1,2,3

Lesões subepiteliais(LSE) do trato gastrointestinal superior(TGS) são um achado frequente na endoscopia digestiva alta(EDA) e, embora a ultrassonografia endoscópica(EUS) desempenhe um papel determinante na sua abordagem, muitas podem ser classificadas após uma EDA minuciosa, reduzindo a necessidade de estudos adicionais. O objetivo foi analisar o impacto de uma abordagem faseada, começando pela repetição da EDA antes da realização de outros exames, em doentes referenciados por suspeita de LSE em EDA.

DISSEÇÃO ENDOSCÓPICA DA SUBMUCOSA NO CEGO – A EXPERIÊNCIA DE UM CENTRO
Diogo Bernardo Moura1; Nuno Nunes1; Carolina Chálim Rebelo1; Francisca Côrte-Real1; Margarida Flor De Lima1; Filipe Taveira1; Maria Pia Costa Santos1; Vera Costa Santos1; Ana Catarina Rego1; José Renato Pereira1; Nuno Paz1; Maria Antónia Duarte1

A disseção endoscópica da submucosa (DSM) tem emergido como técnica de exérese de lesões do cólon na Ásia e também em centros europeus. O seu desenvolvimento tem permitido a excisão de um maior número de lesões.

MANAGEMENT OF SUPERFICIAL GASTROINTESTINAL NEOPLASTIC LESIONS ASSOCIATED WITH SEVERE SUBMUCOSAL FIBROSIS - ESD TO THE RESCUE!
Rui Mendo1; Inês Simão1; André Mascarenhas1; Ana Rita Franco1; Catarina O'neill1; Pedro Barreiro1; Cristina Chagas

Endoscopic submucosal dissection (ESD) a technically complex and demanding procedure. Previous resection/manipulation, surgery or radiotherapy prior to ESD are associated with severe submucosal fibrosis, greatly enhancing the complexity of the procedure. Nevertheless, little is known about the outcomes in these particular lesions that undergo ESD.

ADMINISTRAÇÃO DE ANTIAGREGANTES PARA PREVENÇÃO PRIMÁRIA DE DOENÇA CARDIOVASCULAR: SERÁ A SUA SUSPENSÃO SEGURA APÓS HEMORRAGIA DIGESTIVA ALTA POR DOENÇA ULCEROSA PÉPTICA?
Tiago Lima Capela1,2,3; Ana Isabel Ferreira1,2,3; Vítor Macedo Silva1,2,3; Marta Freitas1,2,3; Tiago Cúrdia Gonçalves1,2,3; José Cotter1,2,3

Segundo as guidelines europeias, doentes com hemorragia digestiva alta não varicosa devem suspender temporariamente o uso de antiagregantes se administrados para prevenção primária(PP) de doença cardiovascular(DCV), podendo ser retomados após reavaliação cuidadosa da sua indicação clínica. Todavia, esta recomendação é baseada apenas no senso clínico porque a informação disponível é maioritariamente limitada ao uso de antiagregantes para prevenção secundária de DCV. Pretendeu-se investigar se a suspensão dos antiagregantes administrados em contexto de PP de DCV após hemorragia digestiva alta(HDA) por doença ulcerosa péptica(DUP) afetava o risco subsequente de recidiva hemorrágica, eventos cardiovascular e morte.

TEMPO DE TRÂNSITO GÁSTRICO PROLONGADO NA ENTEROSCOPIA POR CÁPSULA – QUE DOENTES TÊM RISCO E QUAIS AS IMPLICAÇÕES?
Marta Freitas1,2,3; Vítor Macedo Silva1,2,3; Sofia Xavier1,2,3; Pedro Boal Carvalho1,2,3; Bruno Rosa1,2,3; Maria João Moreira1,2,3; José Cotter1,2,3

O tempo de trânsito gástrico prolongado (TTGP) pode estar associado a exames de enteroscopia por cápsula incompletos.

ACUIDADE DA COLONOSCOPIA ASSISTIDA POR INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL NO SÍNDROME DE LYNCH
Cláudia Pinto1; Raquel Ortigão1; Jéssica Chaves1; Diana Ramos2; Mário Dinis-Ribeiro1; Catarina Brandão1

A Síndrome de Lynch é a causa mais comum de cancro colo-retal hereditário. Nestes doentes a progressão adenoma-carcinoma é mais rápida pelo que a deteção de lesões deverá ser otimizada de forma a minimizar os missings e consequentemente os potenciais cancros de intervalo. Sistemas baseados na utilização de inteligência artificial (IA) têm sido usados durante a colonoscopia com o objetivo de aumentar a taxa de deteção de adenomas e o número de adenomas detetados por doente.

NON-INVASIVE PAN-ENTERIC EVALUATION IN CROHN’S DISEASE – USEFULNESS OF CAPSULE ENDOSCOPY IN UPSTAGING AND CHANGING DISEASE MANAGEMENT
João Correia1; Maria Manuela Estevinho1; Edgar Afecto1; Adélia Rodrigues1; Rolando Pinho1; Ana Ponte1; Teresa Freitas1

Pan-enteric capsule endoscopy (PCE) allows a non-invasive assessment of endoscopic healing, which has been associated with improved long-term outcomes in inflammatory bowel disease. We intended to evaluate the impact in clinical practice of PCE studies in patients with established and suspected Crohn’s disease (CD).

VARIAÇÕES NO DIÂMETRO E COMPRIMENTO DOS BOTÕES DE GASTROSTOMIA APÓS GASTROSTOMIA PERCUTÂNEA ENDOSCÓPICA: UM TAMANHO NÃO SERVE TODOS.
Vítor Macedo Silva1,2,3; Marta Freitas1,2,3; Rui Sousa Magalhães1,2,3; Tiago Cúrdia Gonçalves1,2,3; Pedro Boal Carvalho1,2,3; Carla Marinho1,2,3; José Cotter

A gastrostomia percutânea endoscópica (PEG) é uma opção útil para nutrição entérica de longa duração em doentes sem via oral patente. Botões de gastrostomia podem ser posteriormente colocados na parede abdominal após maturação do estoma, geralmente 6 a 12 meses após PEG. A verificação regular do botão é essencial, dado que tamanhos inadequados podem levar a exteriorização acidental ou extravasamento de conteúdo pelo estoma. O nosso objetivo foi avaliar variações no diâmetro e comprimento dos botões de gastrostomia no primeiro ano após colocação. Um objetivo secundário foi identificar possíveis fatores associados a estas variações.

THE CUTTING-EDGE – INTERVENÇÃO BILIAR EM ANATOMIA ALTERADA
Carolina Chálim Rebelo1; Nuno Nunes1; Francisca Corte-Real1; Diogo Bernardo Moura1; Margarida Flor De Lima1; Filipe Taveira1; Maria Pia Santos1; Vera Costa Santos1; Ana Rego1; José Pereira1; Nuno Paz1; Maria Antónia Duarte

O acesso endoscópico à papila major na abordagem de patologia pancreatobiliar é desafiante em doentes com bypass gástrico em Y-de-Roux (RYGB). A colangiopancreatografia retrógrada endoscópica (CPRE) transgástrica guiada por ecoendoscopia (EDGE), consiste na criação de uma fistula temporária entre o remanescente gástrico e o estômago excluído, através da colocação de uma prótese de aposição luminal (LAMS), sob controlo ecoendoscópico.