A hemorragia varicosa é uma das complicações mais frequente da cirrose hepática. Recentemente foi desenvolvido o score C-WATCH que visa estratificar a necessidade de endoscopia urgente em doentes com hemorragia digestiva alta. A sua utilidade na predição do prognóstico e mortalidade dos doentes internados com hemorragia varicosa não foi ainda avaliada.
O score ALBI constitui uma ferramenta simples e objetiva para avaliar a função hepática nos doentes com carcinoma hepatocelular (CHC). O objetivo foi comparar o score de ALBI com as classificações Child-Pugh e BCLC para predição de sobrevida.
A fibrose hepática ocorre em resposta às agressões hepáticas sustentadas. A remoção do agente agressor pode permitir regressão do processo fibrótico.
Existem actualmente vários scores com o objectivo de predizer a mortalidade em doentes cirróticos, incluindo mais recentemente o score MELD-Na, que acrescenta o sódio ao score MELD.
Existe uma associação entre lesão hepática e doença inflamatória intestinal (DII), no entanto a esteatose hepática não é considerada uma patologia comum e bem estudada nestes doentes. Os objectivos deste estudo foram estabelecer a prevalência da esteatose hepática na Doença de Crohn (DC) e comparar os doentes com ou sem esteatose hepática para identificar diferenças nos grupos.
Na profilaxia secundária da rotura de varizes esofágicas(RVE) é recomendado como terapêutica de primeira linha o uso combinado de laqueação elástica(LE) e beta-bloqueantes(BB). Os resultados benéficos na prevenção da recidiva hemorrágica estão bem estabelecidos; no entanto, o efeito na mortalidade é controverso. Propusemo-nos a avaliar o efeito na recidiva e mortalidade dos doentes submetidos a terapêutica combinada vs.LE.
O cancro colorrectal (CCR) é a principal causa de morte por cancro em Portugal. Após a ressecção de pólipos colorrectais (PCR), tanto a ESGE como a ASGE e as guidelines inglesas recomendam vigilância endoscópica periódica baseada no tamanho, número e histologia dos pólipos. Contudo a ESGE, assim como a ASGE, são omissas no que respeita ao método de avaliação do tamanho dos pólipos, enquanto as normas inglesas utilizam a medição endoscópica (ME). O método de avaliação do tamanho dos pólipos é controverso.
As lesões subepiteliais (LSE) do tubo digestivo são frequentemente achados incidentais durante exames endoscópicos. Apesar de a maioria serem benignas, o diagnóstico histológico por biopsia nem sempre é possível, sendo a ressecção endoscópica considerada um meio de diagnóstico e de tratamento. Apresentamos a nossa experiência na ressecção de LSE do tubo digestivo por dissecção endoscópica da submucosa (ESD).
A polipectomia endoscópica do cólon diminui a morbilidade e mortalidade do cancro colo-retal. As suas complicações mais frequentes são a hemorragia e a perfuração. O nosso objetivo foi avaliar a taxa de complicações da polipectomia endoscópica do cólon.
Próteses metálicas auto-expansíveis (PMAEs) são o tratamento de escolha nos cancros esofágicos avançados. A literatura é escassa relativa aos factores de risco predictores da ocorrência de complicações após colocação de PMAEs.