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Rastreio do cancro gástrico em Portugal: possibilidades e dificuldades
quinta-feira, 21 junho 2018 17:51

Rastreio do cancro gástrico em Portugal: possibilidades e dificuldades

Sendo verdade que o cancro gástrico se associa a um mau prognóstico quando diagnosticado tardiamente, impõe-se a discussão sobre a utilidade e necessidade da instituição de rastreios a esta patologia oncológica em Portugal. O Dr. Miguel Areia, do IPO de Coimbra, procurou elucidar os participantes da Semana Digestiva 2018 quanto a esta questão e, no final da sua intervenção, enquadrada na conferência “O novo protagonismo do Helicobacter pylori”, partilhou a sua posição com a News Farma.

No contexto do cancro digestivo, o cancro do estômago aparece imediatamente após o cancro colorretal em termos de incidência na população e também gravidade. Com base num estudo realizado em Portugal, o Dr. Miguel Areia admite que "faz sentido fazer o rastreio do cancro gástrico por endoscopia num contexto específico, ou seja, juntando este exame à colonoscopia que o doente irá fazer" para despiste de cancro colorral, de cinco em cinco anos.

Questionado sobre as dificuldades que podem existir na concretização desta ideia, o Dr. Miguel Areia admite que a endoscopia, por ser um exame minimamente invasivo, nem sempre é tolerada por todos os doentes e, por esse motivo, é necessária anestesia. Um procedimento que não é comparticipado pelo Estado e que, por essa razão, pode condicionar a realização do exame de diagnóstico.

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